Financiamento de Imóveis

Poupança, inflação ou juros prefixados mais TR? Qual a melhor opção de financiamento para compra de um imóvel?

Com a redução da taxa Selic, os juros dos financiamentos imobiliários caíram significativamente. Segundo dados do Banco Central, em julho a taxa média do crédito imobiliário ficou em 7,16% ao ano, a segunda menor da história desde 2011.

Com o crédito mais barato, o volume de financiamentos de imóveis somou R$ 62,3 bilhões de janeiro a julho, o que representa um aumento de 15,6% sobre o mesmo período comparado ao ano passado.

Além das taxas baixas, outro fator que contribuiu para o maior número de financiamentos foi o aumento dos depósitos na poupança, principal fonte de recursos utilizada pelos bancos para liberar o crédito.

Além do cenário de juros favorável, o consumidor também ganhou novas opções de financiamento. Em 2019, a Caixa lançou a modalidade de crédito corrigida pelo IPCA ((Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e, no início do mês de setembro, o Itaú lançou uma linha para financiamento atrelada à poupança.

Com todas essas novidades, sopa de números e letrinhas, linhas de crédito e opções bancárias, é natural que apareça aquela dúvida: mas afinal, qual é a melhor opção para financiar a compra do meu imóvel?

Veja os possíveis cenários!

O InfoMoney, o maior site especializado em investimentos pessoais e educação financeira do Brasil, consultou especialistas em crédito e mercado imobiliário para mostrar qual a melhor alternativa de financiamento. As simulações foram feitas em dois cenários considerando as taxas mínimas oferecidas pelos bancos para seus clientes.

No primeiro cenário, foi utilizada a média anual da taxa Selic (3,66%) e do IPCA (2,94%) projetada para o período de 2020 e 2023. Com a confirmação das projeções ao longo dos 30 anos de contrato, o financiamento da Caixa atrelado ao IPCA seria o mais vantajoso e a nova modalidade do Itaú atrelada à poupança seria a segunda melhor alternativa.

Na segunda simulação, é considerada uma eventual disparada de juros para 8,6% (quando a remuneração da poupança é acionada) com inflação anual de 7%. Nesse caso, o resultado se modifica completamente e o financiamento pela poupança se torna o mais caro. A melhor opção seria a escolha por linhas de crédito com base na taxa de juros prefixada em 6,5% + TR.

Então, qual é a melhor?

Em qualquer uma das situações, o financiamento de um imóvel precisa de planejamento para não comprometer a sua saúde financeira. Também é importante fazer uma reserva para imprevistos como desemprego e doenças.

Financiamentos corrigidos pelo IPCA ou pela poupança são ótimas alternativas no momento atual e perfeitos para quem pensa em quitar o financiamento em curto prazo. A economia que você faz é surpreendente e vale a pena avaliar essa opção sempre que isso for possível! Já para prazos mais longos a escolha mais segura continua sendo as linhas de crédito com reajuste definido por taxas prefixadas. Mesmo que nesse momento você pague um pouco mais, esse é o caminho mais tranquilo e sem surpresas no futuro.

Qual a dica?

Está pensando em comprar um imóvel e precisa financiar parte do valor? Procure uma imobiliária de confiança e um especialista em imóveis para ajudar. Ele vai auxiliar na escolha da melhor opção de financiamento e em todas as etapas da negociação.

Um profissional com experiência no mercado pode orientar e explicar todos os detalhes que envolvem a compra de um imóvel e fazer uma simulação para você saber exatamente o limite do seu crédito e os valores das parcelas até o fim do seu contrato.

Dessa forma, você tem a certeza de que fez a melhor escolha e garante a sua tranquilidade agora e no futuro. A compra de uma casa ou apartamento precisa ser um momento único de felicidade e realização na sua vida. Pense nisso!

 

Fonte: InfoMoney